Duas e uma da manhã.Sorri. O dia acabou e a noite apareceu, mais nada me restava fazer então, dei o dia como acabado.Por hoje.
Duas e duas da manhã.Pedi um desejo, não vos posso revelar, perdoem-me.Fechei os olhos e aconcheguei-me à almofada. As minhas costas beijavam fortemente o colchão enquanto que os meus braços acariciavam a minha barriga.
Duas e três da manhã.Sorri.Os meus músculos descontraíram,a minha mente parou de pensar por meros segundos e eu,adormeci.
Duas e quatro da manhã.Sorri até que,cai no sono profundo.
Começou tudo branco,depois vi um vulto negro.Ele deu-me a mão e eu agarrei-a,na inocência de ser tudo bom e da falta de controlo que eu tinha.Apertou-me a mão.Depois o pescoço.Senti o ar a desaparecer, o sangue a parar,o meu corpo a estremecer, a mente a gritar.
Lutei: Bati-lhe; pontapeie-o;dei-lhe murros e estalos.Gritei; chorei; rosnei até. Acabei finalmente por parar.Parei sem forças.Sem vida quase.Então, olhei para ele- para o vulto.Olhei para dentro, do que me parecia ser, os seus olhos.Outrora estava frágil; amedrontada e pedia piedade.Agora, sentia compaixão por ele e em vez de pedir,ordenei que me largasse naquele preciso momento
Acordei.Acordei encharcada no meu próprio suor e,nas minhas próprias lágrimas.O pijama estava colado ao meu corpo generoso,o meu cabelo estava molhado e pela minha cara desciam lágrimas.A respiração estava ofegante e os olhos arregalados.
Não sei o que aconteceu,
Às cinco da manhã.
/texto fictício/
Gostei deste texto :)
ResponderExcluirQue aventura. Como escreves tão freaking bem não consigo distinguir se é apenas um texto ou verdade hahaha :p
ResponderExcluirBeijinhos, minha querida A.C. ♥