Restauro-a
Dou-lhe um som para que ela fale por dentro
Ilumino-a
Ela é um candeeiro sobre a minha mesa
Reunida numa forma comparada à lâmpada
A um zumbido calado momentaneamente em exame
Ela não se come como as palavras inteiras
Mas devora-se a si mesma e restauro-a
A partir do vómito
Volto devagar a colocá-la na fome
Perco-a e recupero-a como o tempo da tristeza
Como um homem nadando para trás
E sou uma energia para ela
E ilumino-a.
Daniel Augusto de Cunha Faria ,in “Homem que São como Lugares Mal Situados”
Não conhecia!
ResponderExcluirAdoro poesia! :D Não sei se isto é uma rubrica, mas espero que continues a colocar poemas como este. :)
ResponderExcluirr: Obrigada na mesma. Vamos ter mesmo de deixar como está. Também procuramos no Google, mas não encontramos nada. :|
Olha, se tiveres algum problema podes vir sempre falar connosco. ;)
-Elisabete
Está mesmo bonito!
ResponderExcluirr: Também gosto :)
Não conhecia, mas está bastante engraçado :)
ResponderExcluirr: Muito obrigada querida.
palavras sábias!
ResponderExcluirBjxxx